terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os benefícios das artes marciais para a saúde


As artes marciais são consideradas um conjunto de técnicas de combate que são atualmente usadas em treinamento policial, para defesa pessoal e ainda, como prática esportiva. 
Como exemplo de artes marciais, temos: o kung fu, o taekwondo, a esgrima, boxe, judô, o muay thai, entre outras.
Antigamente, as artes marciais eram consideradas práticas esportivas masculinas, mas hoje, sabendo dos benefícios que essas modalidades proporcionam para a saúde, muitas mulheres têm sido atraídas para as academias de ginástica, em busca não apenas da manutenção da boa forma, mas também de técnicas que auxiliem na defesa pessoal. 
Nas artes marciais, o treinamento na maioria das vezes é puxado, fazendo com que o gasto calórico seja elevado. Sua prática fortalece o corpo e a mente, portanto são ideais para quem deseja modelar o corpo e manter a saúde. 


Modalidades: 
  • Boxe: é uma ótima modalidade para quem deseja eliminar calorias, além disso, o programa de treinamento intenso possibilita melhora do funcionamento do sistema cardiorespiratório, da coordenação motora, da flexibilidade e da resistência muscular. No boxe, o forte é o soco e o praticante trabalha além dos músculos do braço, o ombro, peitoral, costas e abdômem. Quem está iniciando no boxe, por exemplo, consegue queimar em média 600 calorias com apenas uma hora de atividade.
  • Taekwondo: melhora o funcionamento do sistema cardiorespiratório, a coordenação e a flexibilidade. O gasto calórico em uma aula pode chegar até 560 calorias.
  • Muay Thai: assim como qualquer tipo de atividade física, proporciona melhora do condicionamento físico, perda de gordura corporal, enrijecimento dos músculos e aumento da resistência muscular. O gasto calórico em uma aula pode chegar até 800 calorias.
  • Jui-Jitsu:   esta é uma modalidade na qual se tem muito contato físico, envolvendo o uso dos braços, pernas e tórax, o que exige muito de toda a musculatura corporal. Essa prática auxilia o emagrecimento e melhora o tônus muscular. Uma aula tem duração média de uma hora e meia e pode proporcionar um gasto de até 1000 calorias.
  • Judô: é uma técnica de defesa pessoal que foi criada com o objetivo de desenvolver o físico, a mente e o espírito. Nessa modalidade, existe um uso intenso da musculatura das pernas e dos braços, portanto, é necessário ter um bom condicionamento físico que envolva a prática de exercícios aeróbicos e de musculação específicos para o judô. O gasto calórico em uma aula pode chegar até 570 calorias.
É importante lembrar que na prática de qualquer atividade física é necessário ter uma alimentação balanceada, que envolva o consumo de carboidratos, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas em quantidades necessárias para o seu dia. Outro aspecto importante é a hidratação, que deverá ser realizada durante e após o treino, para repor o líquido perdido durante a atividade.
Mais do que um gasto calórico elevado, as lutas são excelentes para o alívio da tensão e do estresse. Assim, é essencial uma alimentação saudável mesmo. Mais do que pensar em calorias ou carboidratos, é fundamental pensar em antioxidantes, fibras, minerais e vitaminas. Justifica-se então um consumo de 800mL de água para cada 1 hora de treino. Além disso, deve-se manter uma ingestão diária de 3 porções de frutas, 2 porções de vegetais, leguminosas e oleaginosas diariamente.
O que você está esperando? Não fique aí parado, procure uma academia e inicie hoje mesmo o seu treino!
*Fonte: Dra. Arícia Motta Nutricionista - Site Nutrição em Foco

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alimentos do mês de Agosto: Alcachofra, Pera e Salsa


Alcachofra
Originária da bacia do Mediterrâneo, esta “flor” de comer  foi domesticada no Egito, há cerca de 2.000 anos.
A alcachofra é, de fato, uma inflorescência. Esta denominação é dada a qualquer conjunto de flores, ou sistema de ramificação que termine em flores, e que se caracteriza pela presença do pedúnculo.
Além de sempre ter sido considerada um alimento exótico e requintado, a alcachofra é famosa pelas propriedades medicinais atribuídas a ela.
Seus efeitos na saúde foram bastante citados por estudiosos da antiga civilização Greco-romana. Também constavam dos tratados médicos árabes na época em que estes dominaram a Espanha, entre os séculos 8 e 15.
Uma grande variedade de substâncias antioxidantes é encontrada na alcachofra. Essas substâncias agem contra os radicais-livres (moléculas que se acumulam no organismo e podem danificar as células), ajudando a prevenir doenças crônicas, degenerativas ou ligadas aos processos do envelhecimento. 
Entre os antioxidantes oferecidos pela alcachofra, os carotenóides luteína e zeaxantina e o beta caroteno podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de certas doenças oculares como degeneração macular e catarata. As antocianinas, encontradas nas alcachofras de cor arroxeada, também têm demonstrado efeitos anti-cancerígenos.
A alcachofra contém inulina, uma substância considerada prebiótica: ela contribui para o desenvolvimento de bactérias benéficas no intestino. Esses microorganismos favorecem o funcionamento saudável do aparelho digestivo e do sistema imunológico.
A alcachofra é especialmente rica em fibras alimentares. Estas contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue e diminuem o risco de certos tipos de câncer, como o de cólon.
A vitamina C, que também tem ação antioxidante, é importante para proteger o organismo de infecções, manter a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a absorção de ferro. O folato, também chamado vitamina B9, é essencial para a produção do material genético e previne más-formações fetais. E a vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue.
Entre os minerais fornecidos em boas quantidades pela alcachofra, o potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares; o manganês facilita os processos metabólicos e tem um papel antioxidante; o  fósforo auxilia a regeneração de tecidos e preserva a saúde de ossos e dentes, assim como o magnésio, que também contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico.


Pera
Descrita pelo poeta grego Homero como “um presente dos deuses”, a pera, do ponto de vista botânico, não é um fruto, mas sim um pseudofruto. Como a maçã, a designação correta é pomo.
Seja como for, é considerada e adotada como fruta na dieta de países do mundo todo, e é bastante apreciada por sua doçura e sabor suave.
A pereira é originária do Oriente Médio e da região de Caxemira, na Índia. Celebrada pelos gregos, manteve a fama de fruta dos deuses entre os romanos, que difundiram o pomo na Europa. Ali, por meio de cruzamentos, suas variedades foram aumentado, derivadas de duas espécies, as chamadas pera asiática e pera comum. Atualmente, calcula-se que quase mil variedades de pera sejam cultivadas no mundo todo.
As peras chegaram às Américas com os primeiros colonizadores. Nos Estados Unidos, a primeira árvore foi plantada em 1620. Só mais tarde chegou ao Brasil, onde as condições climáticas não são tão propícias ao seu desenvolvimento. Aqui, o cultivo ainda é pequeno e boa parte da pera consumida é importada, principalmente de outros países da América do Sul, como a Argentina. Entre os maiores produtores de pera nos dias de hoje estão China, Itália e EUA.
As fibras alimentares solúveis e insolúveis encontradas na pera fresca, especialmente em sua casa, são importantes para o bom funcionamento do intestino. Elas diminuem o risco de câncer do cólon e ajudam no controle do colesterol, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares.
O cobre presente na fruta é um mineral necessário para a formação de colágeno, responsável pela estrutura e reparação dos tecidos, especialmente pele e músculos. O cobre também é necessário para a formação de uma enzima que elimina um tipo de radical-livre gerado naturalmente pelo metabolismo, evitando que a substância oxidante permaneça por mais tempo no organismo e cause danos às membranas celulares.
Como fonte de vitamina K, a pera ajuda a regular o sistema de coagulação do sangue e atua na formação dos ossos.


Salsa
Erva aromática das mais populares no mundo todo, a salsa é cultivada há mais de 2.000 anos, mas, inicialmente, era utilizada como erva medicinal. Os egípcios a usavam como remédio para dores de estômago e distúrbios urinários e, no Império Romano, acreditava-se que a salsa podia evitar intoxicações.
As propriedades medicinais atribuídas à salsa têm algum fundamento, já que a planta possui de fato substâncias antioxidantes, que atuam na prevenção de certas doenças. Porém, como as demais ervas aromáticas, as pequenas quantidades consumidas na alimentação diária não são suficientes para proporcionar todos os benefícios destas substâncias. Usadas regularmente, atuam em conjunto com os outros alimentos, acrescentando um pouco mais de substâncias benéficas à saúde — mas podem acrescentar bastante sabor e aroma aos pratos.
Há um efeito, porém, que pode ser atribuído diretamente à salsa: diminuir o mau hálito na boca causado pela ingestão de certos alimentos, como o alho. A salsa fresca possui substâncias capazes de capturar os compostos sulfurosos formados na boca e no intestino após a ingestão desses alimentos, e que são responsáveis pelo hálito desagradável. Porém, não há evidência que a salsa possa contribuir para diminuir a halitose com outras causas fisiológicas.
A salsa contém substâncias antioxidantes, que estão associadas à prevenção de doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, mas não há evidências de que a quantidade consumida tenha efeito por si só em seres humanos. Mas, certamente, agrega essas substâncias a uma alimentação balanceada.
A apigenina é o principal flavonóide, substância antioxidante, presente na salsa. Alguns estudos demonstram que essa substância contribui para a normalização do nível glicêmico do sangue.
Mesmo em pequenas quantidades, a salsa tem uma quantidade considerável de betacaroteno e luteína, carotenóides com ação antioxidante.
Também é rica em vitamina C importante para proteger o organismo de infecções, manter a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a absorção de ferro, além do efeito antioxidante.
A vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue. Porém, em grande quantidade, pode interferir com alguns medicamentos anticoagulantes. Pessoas que precisam usar esses medicamentos devem manter uma alimentação em que o consumo de vitamina K seja estável (não varie muito de um dia para o outro) e consultar o médico sobre as recomendações de consumo para alimentos muito ricos nessa vitamina.

*Fonte: Nestlé faz bem - enciclopédia de nutrição.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Alimentos que ajudam na concentração



Açafrão
Condimento utilizado para dar coloração amarelada ao arroz, é famoso por ajudar no foco em atividades mais complexas por causa do pigmento curcumina, um poderoso antioxidante e anti-inflamatório que ajuda na prevenção de doenças neurológicas e no combate aos radicais livres ocasionados pelo estresse.

Frutos do mar
Ricos em zinco, os frutos do mar também são opções de comidas que ajudam a manter a concentração. Esse sal mineral é importante porque participa de várias trocas elétricas e, por isso, deixa o cérebro “acordado” e mais ativo.
Sardinha
A sardinha é uma ótima fonte de proteínas completas, como os peixes de modo geral, a sardinha faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3, uma gordura chamada essencial, já que é necessária para várias funções orgânicas, mas não é produzida pelo próprio corpo, precisando ser adquirida por meio dos alimentos.
O ômega 3, ajuda na sinalização nervosa, facilitando a comunicação entre os neurônios, melhorando assim a saúde do cérebro. Ele ainda age sobre a nossa memória, motivação, concentração, contra o estresse e previne doenças cerebrais degenerativas.

Chá verde, cenoura, tomate, espinafre
Esses alimentos possuem flavonoides em sua composição em que faz bem para a circulação e para o desenvolvimento de vasos sanguíneos, o que facilita a irrigação das células, inclusive as do sistema nervoso. Esta substância além de melhorar nossa memória e deixar o aprendizado mais fácil, protege nossos neurônios e conseguem reverter déficits de memória. Além dos flavonoides, o chá verde também possui cafeína, que  pode ajudar na concentração, se for consumida sem exageros.
Leite, ovos, peixes
As vitaminas do complexo B presente no leite, ovos e peixes são importantes para o funcionamento regular e saudável do cérebro, as vitaminas do complexo B são essenciais para a manutenção das transmissões nervosas e para a formação de neurotransmissores.
Os ovos – mais especificamente, as gemas – também possuem colina, um nutriente essencial para o desenvolvimento do cérebro. A principal função dela é ajudar na formação e nas funções ligadas à memória.
  
Azeite de oliva e castanha-do-pará
Exemplos de óleo vegetal e semente que podem ser úteis na melhora do foco no trabalho, estudo ou outras atividades. Eles têm essa propriedade por possuírem vitamina E em sua composição. Sem ela, os reflexos diminuem, a sensibilidade e a capacidade de se localizar no espaço também. E ainda há o risco de haver problemas de visão em quem não consome alimentos com essa vitamina.

Maçã
A maçã possui a Fisetina, este composto amadure as células nervosas e estimula os mecanismos cerebrais.